sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O anti-Cristo às portas!

Apocalipse 13.16 e 17 - A marca da besta!

“A solução mundial esta em construir outro mundo, em meio à tempestade”
É o que disse o sociólogo Immanuel Wallerstein no Le Monde Diplomatique - Brasil.
Com a nova crise econômica o cristão precisa estar atento aos sinais do arrebatamento da igreja para cumprimento das profecias contidas na palavra de Deus. Pois com declarações assim é que iremos acostumando com a idéia de um governo global, que é iminente. O mundo está cada dia mais familiarizado com a idéia de uma nova ordem mundial, que o surgimento do anti-Cristo ocorrerá quase que como uma reivindicação.
Vejamos o que andam dizendo e também o que está acontecendo em matéria de alianças de paz até entre Árabes e Israelenses. A busca por uma acomodação sobre a segurança quanto ao futuro fará com que o anti-Cristo venha com aparência de bom moço. Pelo vistp como salvador das finanças humanidade.
Na coluna Crise & Alternativas, Immanuel Wallerstein diz:
“O signo da próxima década pode ser a turbulência. O declínio do poder norte-americano, agora evidente, é bem-vindo — mas tende a provocar, no curto prazo, desordens e ameaças. Será preciso evitar abismos. Mas, como em toda a encruzilhada, haverá espaço para alternativas e escolhas.”
(18/07/2008) http://diplo.uol.com.br/2008-07,a2502

Veja outras colocações apanhadas aleatoriamente, de como está se formando a paz mundial, sem contar os bloco comerciais se formando, que nos acostumará com o apocalíptico governo global:
“Estamos caminhando para um mundo verdadeiramente multipolar, em que o poder de Estados relativamente fracos tornou-se subitamente muito maior. O Oriente Médio atual é um exemplo. A Turquia agencia a retomada de negociações entre Síria e Israel, congeladas há muito. O Qatar agencia uma trégua negociada entre facções libanesas ferozmente opostas. A Autoridade Palestina retomou negociações com o Hamas. E o governo paquistanês entrou numa trégua de facto com o Taliban nas zonas fronteiriças ao Afeganistão. O significativo destas ações é que os Estados Unidos se opuseram a todas elas e foram simplesmente ignorados – sem nenhuma conseqüência séria para qualquer dos atores."

Agora outra profecia do caos que o sistema habitacional do sonho (megalomaníaco) americano provocou:
"Nos últimos dias, alastrou-se o pavor de algo nunca visto, desde 1929: desconfiados da solidez dos bancos, os correntistas poderiam sacar seus depósitos, o que provocaria nova onda de quebras e devastaria a confiança na própria moeda. Em tempos de globalização, seria "a mãe de todas as corridas contra os bancos", segundo a descreveu o economista Nouriel Roubini, que se tornou conhecido por prever há meses, com notável precisão, todos os desdobramentos da crise atual.
O pacote de 700 bilhões de dólares costurado pela Casa Branca é o exemplo mais acabado deste viés. Nouriel Roubini considerou-o não apenas "injusto", mas também "ineficaz e ineficiente". Injusto porque socializa prejuízos, oferecendo dinheiro às instituições financeiras (ao permitir que o Estado assuma seus "títulos podres") sem assumir, em troca, parte de seu capital. Ineficaz porque, ao não oferecer ajuda às famílias endividadas — e ameaçadas de perder seus imóveis —, deixa intocada a causa do problema (o empobrecimento e perda de capacidade aquisitiva da população), atuando apenas sobre seus efeitos superficiais. Ineficiente porque nada assegura (como estão demonstrando os fatos dos últimos dias) que os bancos, recapitalizados em meio à crise, disponham-se a reabrir as torneiras de crédito que poderiam irrigar a economia. Num artigo para o Financial Times (reproduzido pela Folha de São Paulo), até mesmo o mega-investidor George Soros defendeu ponto-de-vista muito semelhantes, e chegou a desenhar as bases de um plano alternativo."
A propósito, deveríamos ter sugerido aos EUA a criação do velho FCVS (Fundo de Compensação das Variações Salariais), que fez o Tesouro absorver as variações salariais e perdas inflacionárias que comprometiam o pagamento de financiamento da casa própria, que, guardadas as proporções, solucionou a sonho da casa própria de muitos brasileiros.

Vejamos esta do omunismo que dizem ter dado certo:

"Marx via nas crises financeiras os momentos dramáticos em que o proletariado reuniria forças para conquistar o poder e iniciar a construção do socialismo. Tal perspectiva parece distante, 125 anos após sua morte. A China, que se converteu na grande fábrica do mundo, é governada por um partido comunista. Mas, longe de ameaçarem o capitalismo, tanto os dirigentes quanto o proletariado chinês empenham-se em conquistar um lugar ao sol, na luta por poder e riqueza que a lógica do sistema estimula permanentemente.

De novo Wallerstein:

"Ao invés de disputar poder e riqueza com os capitalistas, não será possível desafiar sua lógica? O sociólogo Immanuel Wallerstein, uma espécie de profeta do declínio norte-americano, defendeu esta hipótese corajosamente no Fórum Social Mundial de 2003 - quando George Bush preparava-se para invadir o Iraque e muitos acreditavam na perenidade do poder imperial dos EUA. Neste artigo, Wallerstein sugere que a crise tornará o futuro imediato turbulento e perigoso. Mas destaca que certas conquistas sociais das últimas décadas criaram uma perspectiva de democracia ampliada, algo que pode servir de inspiração para caminhar politicamente em meio às tempestades. Refere-se à noção segundo a qual os direitos sociais são um valor mais importante que os lucros e a acumulação privada de riquezas. Vê nos sistemas públicos (e, em muitos países, igualitários) de Saúde, Educação e Previdência algo que pode ser multiplicado, e que gera relações sociais anti-sistêmicas. Se a lógica da garantia universal a uma vida digna puder ser ampliada incessantemente; se todos tivermos direito, por exemplo, a viajar pelo mundo, a sermos produtores culturais independentes e a terapias (anti-)psicanalíticas, quem se preocupará em acumular dinheiro? " (grifo meu)

Sintetizando todo o raciocínio de Wallerstein: Tendo pão e circo ficaremos quietos! Mas aí, pelas profecias apolípticas, quem criar esta garantia universal é o que exigirá ser adorado como deus.
Que o Senhor, pela misericórdia tire a sua igreja, antes da grande tribulação! Quantos leitores poderão dizer amém, para o arrebatamento agora?

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