quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Como vejo Deus?



Ou como vemos Deus!


Deus para uns é estado de graça e se manifesta na beleza da natureza, nos gestos pequenos, porém grandiosos, do ser humano...

Deus é assim como alguns vêem! Preciosa esta visão! Porém, é muito mais. Deus é a Onipotência, e vai além da força que estrutura o universo, dando-lhe órbita, organização.
Os gregos pós mitologia, em sua visão sábia, chamavam este arcabouço que estrutura a "beleza da natureza e os gestos pequenos, porém grandiosos do ser humano", de Logus.

Mas Deus é mais, pois este Logus (Verbo que exprime ação, ânima, fôlego de vida) se fez carne, se fez Filho do homem, mas, ainda é mais, "quando" ele se pensa (sendo eterno sempre se pensou) gera uma imagem de si que é igual a si. Esta imagem é o Filho!

Deus é Jesus, resplendor da sua glória, que se despiu da glória e veio viver a vida de homem, (sem semente de homem, nasceu só de mulher) para identificar-se conosco e daí beber o cálice de entregar-se à morte e fazer morrer nele os nossos "gestos pequenos, que aniquilam o ser humano", e com seu sangue vertido, purificar nossa vã maneira de viver. Ao ressuscitar, vem como Espírito Vivificante, gerando em nós o que de mais importante possuímos SE crermos nessa morte com ele: Somos feitos novas criaturas, antes espiritualmente caídas e agora espiritualmente divinas, filhos espirituais do Deus onipotente.

Mas como sou feito nova criatura? Ao acreditar que a crucificação e morte da velha natureza inoculada em Adão pela serpente morreu com Cristo.
Ela chegou até nós, nos tirando a imagem e semelhança do Criador e contaminando-nos com o egocentrismo, este querer ser nosso próprio deus, donos dos nossos destinos, que nos faz ególatras (amantes de si mesmo) e eternamente insatisfeitos. E sabendo fazer o bem, não o fazemos, por possuirmos uma natureza má, capaz apenas de pequenos gestos de bondade!

Por isso, quando este Verbo, Logus, Deus encarnado é recebido por mim, dá-me o poder de ser feito filho de Deus por crer no seu nome, e no poder que em mim opera pela vida que gerou na ressurreição, ao vencer aquilo que nos escravizava, ou seja, a morte.
Vencemos em Cristo também a incapacidade de andar segundo a sua palavra. Porque ao crermos no que Jesus diz, o fazemos pelo Espírito Santo que em nós opera, e veio para convencer-nos desta operação arquitetada por Deus para nos livrar da morte eterna. Ao crermos, recebemos a vida eterna, que é a vida do Cristo ressurreto. Assim, vencemos o pecado, pois pecado é não crer em Jesus. Pecado é viver na teoria evolucionista vendo que o ser humano está cada vez mais perverso, involuído, quando pela prática da fé no Deus encarnado podemos andar por caminhos aplanados, e ainda desembaraçados, em vitória até sobre as pequenas situações corriqueiras do cotidiano, como por exemplo encontrar a vaga para estacionar justamente naquele momento e local que precisamos, porque o Deus a quem servimos está a frente dos meus passos.

Andamos agora por fé nesta palavra que encarnou, morreu e ressuscitou, vencendo a morte e diz: Nenhum mal te sucederá,... Mil cairão... mas você não é atingido. Sob esta palavra (asas) temos abrigo, pois nos cobre por detrás e por diante. Este é o Deus que tem prazer na prosperidade de seus filhos e os supre nas necessidades mínimas como os recursos para uma vida digna, como também a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos naquela área onde Deus precisa que você tenha crescimento para, como cidadão digno de expressar a cultura de morador da Jerusalém Celestial, expresse-a com sabedoria, e assim alargue as fronteiras do seu reino.

É preciso ter arrojo para crer no que Jesus diz aos que crêem: Eu e o Pai viremos a ele e nele faremos morada. Acabamos crescendo no conhecimento e ficando intrépidos. E mesmo quando parece que somos atrevidos, entenda que é arrojo que vem da vida de Cristo vivendo em você.
Ah, os covardes não herdam o reino de Deus.

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